Qual o melhor robô trader para o seu perfil de risco? Essa é uma questão bem relevante, principalmente porque os robôs traders são uma das opções mais populares para investidores iniciantes na busca por melhores retornos.
Mas, diferentemente do que muitos pensam, e também do que é vendido, um robô não é uma máquina de imprimir dinheiro.
Lembre-se que se trata de investimento em renda variável e, dessa forma, você pode ter ganho ou prejuízo.
Mas eu tenho uma boa notícia. Existe robôs para todos os perfis, desde o mais moderado, até o mais arrojado.
Por isso, nesse artigo vamos te ajudar a escolher o melhor robô trader para o seu perfil de risco.
Continue a leitura, pois a seguir você aprenderá:
- Quais os perfis de investidor?
- Como descobrir o seu perfil de risco?
- Como avaliar o risco de um investimento?
- O que é um robô trader?
- Quais são os principais benefícios de um robô trader?
- Quais são os riscos envolvidos na utilização de um robô trader?
- Como escolher o melhor robô trader para o seu perfil de risco?
Quais os perfis de investidor?
Conservador
O investidor conservador é aquele cujo objetivo é não perder e preservar o patrimônio. É o tipo de pessoa que é avessa ao risco no quesito investimento.
Esse tipo de investidor não se preocupa tanto em conseguir alta rentabilidade, desde que tenha previsibilidade e segurança.
Os investimentos mais comuns nessa categoria são ativos de renda fixa como Tesouro Direto, CDBs, LCIs, LCAs e fundos de renda fixa.
Um ponto de atenção nesse tipo de investimento é a liquidez, ou seja, em qual momento você pode resgatar o seu investimento.
Geralmente, quanto menor a liquidez, maior o retorno. Ou seja, quanto mais tempo você deixar o dinheiro “preso”, mais ele vai render.
Ao mesmo tempo, caso você precise antes, pode ter prejuízo ou sequer a opção de resgatar.
Moderado
É o investidor que busca o equilíbrio entre a rentabilidade, o risco e o prazo para resgatar os investimentos (liquidez).
Ou seja, está disposto a ter rendimentos maiores que o conservador e até aceita arriscar um pouco mais do seu patrimônio, desde que no longo prazo tenha retornos maiores.
Assim, além de investir em renda fixa, as pessoas com esse perfil também aplicam um percentual do patrimônio em renda variável como ações e fundos imobiliários.
Arrojado
O investidor arrojado aceita muito mais risco, desde que a possibilidade de retorno compense.
Vale salientar, que para ser considerado arrojado não basta “gostar” de risco, mas é preciso já ter alguma experiência prática e conhecimento do mercado.
Esse investidor entende que renda variável sofre muita oscilação e está tranquilo com isso.
Por isso, ele não sai vendendo as suas posições diante de qualquer notícia ou quedas bruscas de preço.
E, na verdade, em algumas situações até aproveita para melhorar a sua posição.
O investidor arrojado geralmente tem à partir de 40% e sua carteira composta em ativos de renda variável.
E além de investir nos ativos mais tradicionais investe em futuros (índice e dólar), derivativos (termo, opções), commodities (milho, boi, café), criptomoedas.
Também pode fazer operações com prazos menores como swing trade e day trade.
Como descobrir o seu perfil de risco?
Uma das formas mais fáceis de saber o seu perfil de risco é ao realizar o teste fornecido pelas corretoras, que segue um modelo determinado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Para definir o perfil do investidor são analisados os seguintes pontos:
- Qual a finalidade dos investimentos?
- Por quanto tempo você pretende manter os investimentos? Qual o prazo dos investimentos?
- Conta com alguma reserva ou outras fontes de renda?
- Qual a sua faixa de renda mensal?
- Qual o percentual de sua renda que você investe?
- Qual a sua tolerância ao risco?
- Quais tipos de investimento você conhece?
- Em quais classes estão divididos os seus investimentos?
- Qual o seu nível de conhecimento do mercado financeiro?
Esse teste é geralmente exigido antes de você realizar o seu primeiro investimento. Além disso, você tem a opção de refazer o teste quando achar necessário, a medida que muda o seu perfil.
Com base nesse teste é que as corretoras liberam o acesso aos investimentos. Assim, se você tiver um perfil conservador não poderá realizar determinadas operações, enquanto o investidor com perfil arrojado terá a sua disposição todas as possibilidades de investimento.
A ideia do teste é evitar que a pessoa acabe investindo em ativos ou produtos desalinhados com o seu perfil e perca tudo.
Ok, agora você já sabe os tipos de perfis e como descobri-los, é a hora de entender um pouco sobre como avaliar os riscos de investimento.
Me acompanhe logo abaixo…
Como avaliar o risco de um investimento?
Risco em renda fixa
Risco está intimamente associado com incerteza, que no caso de investimentos se traduz a possibilidade de perder dinheiro.
E existem algumas formas de se avaliar o grau de risco dos investimentos.
Por exemplo, alguns ativos de renda fixa como CDBs, LCIs e LCAs possuem a garantia do FGC no limite de até 1 milhão de reais.
Mas nem todos os ativos de renda fixa possuem a garantia do FGC, é o caso das debêntures, CRI, CRA e outros.
Nesses casos, o risco está atrelado a capacidade da empresa cumprir os seus compromissos.
E, uma das formas de você analisar isso é levando em conta o rating da empresa, também conhecido como classificação de crédito ou nota de risco.
As principais agências de classificação são a Fitch Ratings, Moody’s e a Standard & Poor’s,
Elas classificam as empresas por letras, sendo o grupo da letra A as melhores notas e os grupos das letras C e D as piores notas.
Risco em renda variável
Classificação de risco
A classificação da renda variável é um pouco mais complexa em relação a renda fixa.
Em primeiro lugar, isso ocorre porque você não sabe qual será a rentabilidade da sua operação ao final.
Em segundo lugar, é que a movimentação do ativo não está necessariamente ligada ao seu rating.
Isso significa que a empresa pode ter um rating muito bom, mas está lateralizada ou em queda bolsa. O inverso também é verdadeiro.
No entanto, ainda assim é interessante você operar ativos com boas classificações e fugir dos ativos de risco.
Volatilidade
Além de buscarmos boas empresas ou ativos, outro fator a ser analisado ao considerar o risco na renda variável é a volatilidade.
O volatilidade nada mais é do que a intensidade e a frequência das oscilações dos preços de um determinado ativo financeiro. Ou seja, o quanto os preços variam.
Apesar da simplicidade do conceito, a forma de medir é um pouco complexa, pois existem vários tipos de volatilidade como a histórica, implícita e real.
Além disso, existem várias formas de medir, como o Desvio Padrão e o ATR.
Uma forma de você saber a volatilidade dos ativos é fazendo a consulta diretamente no site da B3.
Tenha em mente que, quanto maior a volatilidade, maior o risco.
Alavancagem
A alavancagem permite que você opere muito mais do que o valor nominal do seu capital, bastando para isso ter uma margem mínima exigida.
Pense, por exemplo, no dólar futuro.
Cada contrato representa o valor de 10 mil dólares. Na data de criação deste artigo a cotação estava em 5,269. Logo, cada mini contrato de dólar movimenta um volume financeiro de R$ 52.690,00.
Mas, a margem mínima exigida para operar esse volume financeiro é de apenas R$ 150,00.
Assim, ao dividirmos o volume financeiro movimentado pela margem chegamos na alavancagem, que nesse caso é de mais de 351 vezes.
Nível de alavancagem Mini Dòlar = 52.690,00 / 150,00 = 351,27.
No forex temos alavancagens ainda maiores. A corretora XM, por exemplo, possibilita uma alavancagem de até 1.000 (mil) vezes.
Em caso de ganho a alavancagem pode ser muito positiva, mas ela tem o mesmo poder para o lado negativo.
Por isso, essa ferramenta deve ser utilizada com muita cautela.
Risco x Retorno
Já ouviu a máxima de quanto maior o risco, maior o retorno?
Na prática, nem sempre isso é verdade, pois facilmente você encontra investimentos com baixo risco rendendo bem mais que outros com maior risco comparativo.
Mas, se você está disposto a arriscar, isso é algo que você deve considerar. Pois, quanto melhor essa relação, menor o seu risco e maior a sua rentabilidade.
Por exemplo. Imagine que você tem uma estratégia que possui um alvo de ganho 3 vezes maior que o limite de perda. Nesse caso, mesmo que a sua taxa de acerto seja de apenas 30%, você ainda terá 20% de ganho. Se conseguir uma taxa de acerto de 50% terá 100% lucro.
Ok, agora você já sabe os tipos de perfis e como descobri-los, e também como avaliar os risos de um investimento, é a hora de entender um pouco sobre os robôs e como escolher o melhor robô trader para o seu perfil de risco.
Me acompanhe logo abaixo…
O que é um robô trader?
Robô trader é um software cuja função é auxiliar o investidor a tomar decisões de investimento.
Ele analisa diversos dados como o histórico de preços dos ativos, indicadores técnicos, notícias, e as condições do mercado para indicar o melhor momento para entrar e sair de uma operação.
Vale lembrar que temos uma pequena diferença entre robô trade e robô investidor. Se você ainda não sabe, convido você a ver o artigo: Robô de investimento: TUDO o que você quer e precisa saber. Confira!.
Quais são os principais benefícios de um robô trader?
Sãos muitos os benefícios ao se utilizar um robô trader. Por hora vou citar apenas 3, muito relevantes.
1 – Elimina o Emocional
O fator emocional tem um peso grande no resultado de um trader.
É muito comum ouvir histórias de pessoas que no ganho saem rapidamente das operações ou seguram o prejuízo até perder tudo.
Por isso, operar sem emoção pode aumentar consideravelmente as suas chances de ganho.
2 – O robô trader é Eficiente e Eficaz
Isso significa que o robô faz de forma excelente o que deve ser feito.
O robô trader vai executar exatamente o que foi programado para fazer, sem ficar cansado ou ser influenciado.
Além da eficiência na execução o robô é eficaz. Ele consegue executar as orientações em uma velocidade muito superior a nossa.
Enquanto você está analisando se o sinal ocorreu, o robô já está com a ordem lançada.
3 – Liberdade
O robô trader permite que você opere sem a necessidade de ficar parado na frente do computador esperando um sinal.
Se você opera manualmente, tem que ficar esperando até o sinal ocorra e, em seguida, entrar na operação.
O robô elimina essa necessidade. Basta parametrizar as configurações e ele cuidará de tudo.
Dessa forma, você pode se concentrar em coisas mais importantes, como por exemplo, estudar mais o mercado.
Quais são os riscos envolvidos na utilização de um robô trader?
Como em qualquer outro tipo de investimento, há riscos envolvidos na utilização de um robô trader. Para quem opera com robôs os principais riscos associados são:
- Risco de perda financeira – Como o robô trader realiza operações de forma automática e em renda variável, há o risco de perda financeira. Por melhor que seja o robô, ele vai perder em algum momento.
- Risco de que os dados analisados sejam incorretos – Como o robô trader analisa dados de mercado de forma automática, há o risco de que os dados analisados sejam incorretos, seja por erro do provedor de dados, seja por algum erro na programação do robô ou do indicador.
- Risco de Over Trading – Essa prática ocorre quando há excesso de operações. Infelizmente esse é um problema muito comum para quem opera manualmente e a pessoa pode “passar” isso para a estratégia do robô, alterando configurações para que ele opere a todo momento.
- Risco de oscilações extremas do mercado – Operações de renda variável podem sofrer grandes oscilações de forma repentina. Eventos como o Joesley day, pandemia do coronavírus, intervenção no Banco Central para controlar o dólar ou outras notícias podem até mesmo pular stops e gerar grandes prejuízos.
Como escolher o melhor robô trader para o seu perfil de risco?
1 – Aplique de acordo com o seu perfil de risco
É importante avaliar o seu perfil de risco para escolher o robô trader certo para você.
Se você é um investidor conservador, é recomendável utilizar um robô trader, ou até melhor, um portfólio de robôs com baixo risco. É recomendável operações mais longas (swing trade) e ativos menos voláteis.
Já se você é um investidor moderado, já está disposto a correr um pouco mais de risco. Nesse caso pode pensar em operações mais rápidas e diversificar um poucos nos ativos.
Agora, se você for um investidor arrojado, pode pensar em day trade e ativos um pouco mais alavancados, mais dentro dos níveis de risco aceitáveis ao seu perfil.
2 – Escolha os ativos que você deseja investir
É importante escolher um robô trader que analise os ativos que você deseja investir.
Um investidor conservador certamente vai ficar com o coração na mão ao investir no índice futuro, por exemplo, em virtude de sua alta volatilidade.
Da mesma forma, para um investidor arrojado vê os seus robôs operando apenas ações focadas em dividendos pode ser desanimador.
Os ativos, robôs e as estratégias devem estar deixar o investidor confortável mediante os riscos a eles relacionados.
3 – Selecione robôs alinhados ao seu objetivo de investimento
É importante escolher um robô trader que esteja alinhado com o seu objetivo de investimento.
Se você já tem 60 anos e está muito próximo de se aposentar, pode não ser interessante colocar todo o investimento de sua vida em robôs agressivos, mesmo que esses tenham um bom histórico.
Da mesma forma, se você é muito jovem e, como diz o ditado, “não tem uma patativa para dar de comida”, ou seja, ainda vive com os pais e não tem muitas responsabilidades, pode ser interessante colocar uma maior parte do seu capital em ativos mais arriscados, pensando em maior rentabilidade.
4 – Considere a sua expertise em investimentos
É importante ter em mente a sua expertise em investimentos ao escolher um robô trader. Quanto maior a sua expertise, maior o risco que você pode assumir.
Da mesma forma, tome muito cuidado com os robôs black box, ou seja, aqueles robôs que já vem todo configurado e você não consegue mudar nada e sequer saber a sua estratégia.
Embora possa parecer ser o caminho mais fácil, ao fazer isso você estará delegando os seus investimentos a terceiros, sem flexibilidade para ajustar a sua necessidade e ainda estar usando algo que não esteja de acordo com o seu perfil.
Conclusão: melhor robô trader para o seu perfil
Neste artigo você descobriu os perfis de investidor e viu como identificar o seu. Aprendeu também a analisar o risco de um investimento e os riscos específicos para os robôs traders.
Por fim, aprendeu como escolher o melhor robô trader para o seu perfil de risco seguindo 4 passos simples.
Agora, que você já sabe de tudo isso é a hora do próximo passo: colocar tudo em prática. E para te ajudar, eu vou te disponibilizar o robô trader SDIN4 totalmente gratuito.
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